quinta-feira, 11 de junho de 2009

Educação no trânsito

Uma ambulância tentava desesperada avançar em meio ao maior congestionamento da história Paulistana e eu ficava imaginando o quanto faltam campanhas educacionais neste país.
Nem foi muito difícil simplesmente embicar o carro num canto para deixar a coitada passar, ou seja, simplesmente abrir caminho, mas o povo não faz a mesma coisa... a maioria simplesmente ignora a sirene gritando "SAI DA FRENTE! SOU UMA AMBULÂNCIA CARREGANDO ALGUÉM DOENTE OU FERIDO OU QUASE MORRENDO!".
Claro que já faz um bom tempo, mas quando morei em Los Angeles lembro claramente da atitude dos motoristas ao som da sirene. A galera simplesmente estacionava quase em 45º no canto da rua formando um espaço pra ambulância. Qual é a diferença? Dizia-se que se um guarda visse você "obstruindo" a passagem da ambulância, ia ter de vender o carro para pagar a multa, eu concordo que a multa assusta e produz efeitos, mas também havia mais educação.

Em viagem recente pela Europa, vi guardas "dando aulas" de educação no trânsito para grupos de escolares. O guarda reunia um grupo de crianças ao redor dele e mostrava: "vejam bambinos, este cidadão parou o carro numa posição proibida, o que vocês acham que ele fez de errado?" E a criançada participava dando opiniões.
Já imaginou o Capitão Nascimento conversando com criançinhas e perguntando o que elas acham que aquele traficante fez de errado?

Ironias a parte, os meios de comunicação tem um importante papel educacional que na minha humilde opinião precisa ser enfatizado. Acho que desde uma simplificação da linguagem pela qual as notícias são veiculadas até constantes lembretes ao cidadão sobre uma simples ponta de cigarro que aqui é atirada no chão como se não fosse lixo, são coisas que podem fazer uma diferença gradual, mas positiva em nossa querida Sambalândia.

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