segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cumplicidade velada em "É proibido fumar"


É muito interessante a relação entre Baby e Max, os protagonistas. Ambos adoram música, são vizinhos e iniciam um relacionamento. Ela fuma quenem chaminé é uma paciente professora de violão, com alunos desafinados, ele é hiperdescolado, toca samba em uma churrascaria, chama Baby de "cara", ambos fumam maconha juntos, mas ele pede para ela "ir fumar lá fora".

Até aí tudo normal, até o acidental assassinato provocado por Baby que foge da cena. A morta em questão é a pentelha da "Ex" de Max.

Ela mantém a situação em segredo, mas ele é suavemente extorquido pelo porteiro do prédio "seu Chico" que quer voltar pra Bahia e tem a seu favor a fita de vídeo que mostra o momento do acidente-crime. Max não conta o que houve e pede 10 mil para pagar uma "dívida de jogo".

Cada um tem um segredo, cada um quer proteger e quer proteção. Um filme muito interessante, com boas atuações. Gosto muito do Paulo Miklos que é além do fato de ser um velho componente da banda Titãs, é um ator que não sofreu influências do modelo-globo que tanto faz para afundar o cinema nacional, como por exemplo na ridícula cena das mulheres dançando.
Sim, vale a pena assistir. Nos cinemas.

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